segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A História de Moçambique numa Perspectiva dos Direitos Humanos, Eesenvolvimento Económico e Boa Governação

Com o presente artigo pretende descrever a história de Moçambique numa perspectiva dos direitos humanos, desenvolvimento económico e boa governação, partindo duma análise sobre o processo de integração de Moçambique na Economia Mundo (através da escravatura, cultivo do algodão e cultivo de arroz). Analisa-se o papel desempenhado pela cultura de algodão na economia-mundo, e o papel desempenhado pelo trabalho migratório na economia moçambicana no período de 1930-1970 e pós independência. E já na recta final analisa-se a trajectória do desenvolvimento de Moçambique nos períodos de 1930 – 1974 e 1975-1987. Por fim, são tecidas algumas considerações finais, sendo que a metodologia aplicada centra-se na revisão bibliográfica.

Moçambique foi integrado na economia mundo muito antes de ser "Moçambique". Isto porque este processo de integração data desde os séculos XVI-XVII, período em que já se verificava a penetração árabe na costa norte de Moçambique. Estes árabes desenvolviam a escravatura nas margens sul do vale e da alta Zambézia para diversos mercados oceanoindicos (MEDEIROS, 1988). A integração de Moçambique na economia mundo inicia com as piores formas de violação dos direito humanos, as primeiras formas de acumulação de capital, as trocas comerciais desiguais (SANTOS, 2013; MEDEIROS, 1998). Estas primeiras formas de integração demonstraram a existência de níveis de "ignorância, negligência ou o menosprezo dos direitos do homem, estes que são as únicas causas dos males públicos e da corrupção governamental" (HUNT, 2009: 17).

Por outro lado, Moçambique é integrado na economia mundo através do cultivo do algodão por volta de 1938. Nesta época "o governo português, através de legislação algodoeira, passou a controlar, a partir de Lisboa, todos os aspectos da produção e comercialização do algodão nas colónias", criando a Junta de Exportação de Algodão Colonial (JEAC), com sede em Lisboa (FORTUNA, 1993: 45). Através deste organismo, o governo pretendia estabelecer um maior controlo sobre as companhias concessionárias em Moçambique. No entanto, o sistema de produção camponesa mantinha-se, e as companhias obrigaram-se a desenvolver, mais activamente, a cultura do algodão em concessões alargadas. Com esta integração pode-se verificar que Moçambique impulsionou significativamente o desenvolvimento de Portugal, e foi no "período de 1936-1939 que a indústria têxtil portuguesa recebeu um grande estímulo para o seu desenvolvimento através do acesso ao mercado têxtil em Espanha, cujas fábricas diminuíram a produção durante a prolongada guerra civil" que atingiu esse país europeu (HEDGES, 1993:89).

O cultivo de arroz entra também como elemento de integração de Moçambique na economia mundo. Nesta integração, Portugal, para promover a auto-suficiência em arroz decide introduzir a produção obrigat6ria do arroz. E círculos orizicolas foram constituídos e os europeus responsáveis pela compra, descasque e comercialização, passaram a ser supervisionados pela divisão do fomento orizícola, criada em 1942, e que tinha poderes semelhantes aos da JEAC[1]. A cultura forçada de arroz baseava-se, desde o seu começo, no modelo da cultura do algodão, baseava-se também na pressão exercida pelos administradores, cipaios e capatazes. Os concessionários deviam distribuir as sementes, fertilizantes e sacos, tendo cada homem que cultivar um hectare e cada mulher meio-hectare. O "arroz devia ser vendido pelo camponês apenas ao concessionário, a um preço baixo, fixado pelo governo" (HEDGES, 1993: 93).

Esta integração de Moçambique na economia mundo através de culturas forcadas (algodão e arroz) continuou ignorando os direitos humanos dos camponeses, uma vez que "o rendimento por hectare não era compensado de acordo com a produção" (HEDGES, 1993: 88). Esta violação dos direitos humanos não termina com culturas forcadas, mas continuou através doutras formas, caso da exploração do homem como carregador de machila, na construção de estradas, caminhos de ferro, e até na própria assimilação (CHILUNDO, 2001; NGOENHA, 2000).

Portugal, devido a sua incapacidade financeira de ocupar efectivamente Moçambique opta, nos finais do século XIX, por arrendar o centro e norte de Moçambique a companhias majestáticas e arrendatárias, reservando o sul do paralelo 22 (províncias de Inhambane, Gaza e Maputo) para fornecer mão-de-obra às minas da África do Sul, integrando desta forma Moçambique na economia mundo. Este trabalho migratório serviu mais os interesses dos regimes coloniais e do apartheid. Esta exportação da mão-de-obra constituiu num marco mais alto da exploração do trabalhador moçambicano, como também o marco da distorção e do subdesenvolvimento da economia nacional, este trabalho que constituiu ainda mais um problema central do período de transição para o socialismo (CEA, 1998).

De forma geral, a integração de Moçambique na economia mundo através da escravatura, culturas forcadas e o trabalho mineiro justifica o atraso de Moçambique, em que a sua governação esteve sempre assente num Portugal incapaz, que olhava para o capital internacional (alemão, inglês, francês, etc.) como solução das necessidades de Moçambique. O desenvolvimento económico de Moçambique pode ser percebido actualmente como sendo resultado duma sequência de factores interligados, que desagua nas instituições da Breeton Woods (FMI e BM), e que claramente subjuga a economia nacional numa dependência financeira total, comprometendo o futuro da nação. A integração de Moçambique na economia-mundo teve, na sua história, o papel desempenhado pela cultura de algodão.


Ao falar da cultura de algodão torna pertinente destacar que a Inglaterra, nos anos 1760, foi das primeiros países europeus a produzir em grande escala o algodão e desenvolvendo muito a industria têxtil, sem ter que falar da Índia dos anos 1640. E por ter se centrado muito mais na produção do algodão, muitos outros países (Alemanha, França, etc.) partiram para outras áreas, tais como metalúrgica, química, automóvel, etc. Portanto esta centralidade no algodão criou um colapso da indústria inglesa e manteve outros países europeus na dianteira.
Moçambique se iguala a este exemplo da Inglaterra quando Portugal introduz Moçambique no mercado internacional através da cultura da indústria têxtil, isso no momento em que a indústria têxtil já havia perdido seu valor, razão pela qual, justifica-se por um lado, o atraso de Moçambique. A cultura de algodão, no geral, foi responsável em várias partes do globo pela sujeição de numerosos contingentes de mão-de-obra aos ditames da produção mercantil (FORTUNA, 1993). Esta sujeição pode ser vista como uma forma de uso da forca de trabalho para acumulação capitalista do lucro, visto que "do gado se fax sebo, e das pessoas o dinheiro" (WEBER, 2004: 45).
O cultivo de algodão em Moçambique foi um "arranjo económicos e políticos dominantes de Portugal e que só a partir do século XIX começa a despertar algum interesse internacional, sujeitando cada vez mais Moçambique a dominação colonial portuguesa" (FORTUNA, 1993: 170). Portanto, a cultura de algodão não foi a única que teve grandes impactos na economia moçambicana, pois que verificou-se também, em grandes escalas a exploração do trabalho migratório, que teve, por sua vez, um enorme papel importante na economia da África do sul e de Portugal.


O trabalho migratório teve um enorme papel para Portugal, África do sul e em última instancia, algumas desvantagens para Moçambique. Portugal ganhava nos anos 1945, através do sistema de pagamento diferido os subsídios que contribuíram significativamente para o balanço positivo de divisas da economia colonial, o que levou a que o governo colonial encorajasse a migração temporária. Ganhava também barras de ouro, estes que poderiam substituir os subsídios pagos pelas minas. Portugal, pretendeu, contudo, sempre "regulamentar as correntes migratórias para melhor cobrar impostos e assegurar o repatriamento, investindo consideráveis fundos na repressão da emigração clandestina, pelo menos no sul do país", através da polícia secreta africana, montada para o efeito (HEDGES, 1993: 157).
A mão-de-obra mineira moçambicana contribuiu enormemente na economia sul-africana. Só para elucidar, "o número de migrantes moçambicanos nas minas da África do Sul aumentou de cerca de 78.000, em 1945, para cerca de 96.000, e em 1960, para mais de 200.000, sendo que a Rodésia do sul alcançou em 1956 cerca de 117.000 trabalhadores mineiros" (HEDGES, 1993: 158; CEA, 1998).
O trabalho migratório teve enormes desvantagens, em última instancia, para Moçambique. Um dos aspectos foi a "ideologia difundida pelos recrutadores de que trabalhar nas minas significaria virilidade, símbolo de poder, etc", e esta ideologia reproduziu cada vez mais o sistema de exportação de mão-de-obra, o que culminou que cerca de três gerações passassem grande parte desenvolvendo África do sul, do que Moçambique (CEA, 1998: 5).
Com a Frelimo[2], este trabalho migratório tende a ser eliminado, visando o regresso de moçambicanos para trabalhar em sectores de indústrias, agricultura, etc. Este regresso de mineiros teve um papel importante, pois que alguns, embora dificuldades de língua, conseguiram-se enquadrar como electricistas, condutores de máquinas nos caminhos de ferros de Moçambique, mecânicos, etc. Com os trabalhadores moçambicanos nas minas da África do Sul, Portugal ganha divisas, barras de ouro, etc., desta forma intensifica-se o nacionalismo económico português, verificando-se o significativo papel do mineiro moçambicano na trajectória do desenvolvimento de Moçambique.

Até cerca de 1930, as relações económicas entre Portugal e Moçambique eram reduzidas, sendo os investimentos portugueses muito pouco significativos. Mas devido ao golpe de Estado militar de 1926, "o novo regime estabelecido em Portugal procurava mudar este cenário. Os anos subsequentes até 1937 foram da implementação do nacionalismo económico português" (HEDGES, 1993: 39). Algumas medidas implementadas foram as seguintes:
ü  Redução dos custos através do abandono de actividades dispendiosas, de despedimento de pessoal (incluindo europeus), e do encerramento de algumas fábricas menos rentáveis (caso da companhia Boror) que abandonou algumas plantações de sisal, suas machambas experimentais e fechou a sua salina e algumas lojas rurais. Entre 1931 e 1935, a Sena Sugar Estates encerrou as suas velhas plantações e fábricas em Caia e Mopeia, e reduziu um pouco a produção nas fábricas de Marromeu e Luabo;
ü  Produtos como o coco passaram a ser comprados aos camponeses a preços mais baixos;
ü  As empresas recorreram ainda a reduções salariais;
ü  Algumas plantações introduziram novos métodos para aumentar a produtividade, como, por exemplo, a utilização de animais de tracção em vez de trabalho braçal e de estrume como fertilizante.
As medidas acima mencionadas permitiram que o volume global das exportações de Moçambique se mantivesse, chegando mesmo a registar se subidas ligeiras, durante a crise mundial. No entanto, o valor das exportações de 1929 desceu para metade em 1933. Em 1936, e depois de uma certa recuperação, o rendimento foi apenas de 75% relativamente a 1929, apesar de ser um ano recorde de exportações em termos do volume. Para além das medidas acima, Portugal concentra-se cada vez mais no trabalho migratório, pretendendo limitar a perda de divisas, renegociando, em 1934, a Convenção de 1928 com a África do Sul. Como também a comunidade colona não ficou completamente isenta destas medidas, em que o número de brancos desempregados também aumentou entre 1930 e 1932 (HEDGES, 1993).

No tocante a educação, o governo colonial procedeu a modificações no sistema educacional de Moçambique. Concretamente passou a controlar mais directamente o ensino destinado à população negra. O objectivo do governo colonial era criar um sistema capaz de habilitar o indígena para o seu papel específico de trabalhador barato na economia colonial moçambicana. Por outro lado, o ensino para os brancos, que ocupavam os melhores postos de trabalho, tinha que oferecer uma formação mais completa, que os indígenas não precisavam. Foi por esta razão, que os funcionários da educação, perante o aumento da população branca em Moçambique, propunham uma separação mais acentuada entre o ensino das crianças indígenas e o das civilizadas (HEDGES, 1993; NGOENHA, 2000). Desta forma, a educação em Moçambique, desde o período colonial até a actualidade, não satisfaz os moçambicanos nem resolve os problemas dos moçambicanos, pois que "os objectivos da educação eram políticos" (NGOENHA, 2000: 38).

Durante o período de 1945 a 1960 assiste-se a uma expansão relativamente rápida e determinadas industrias viradas para o mercado local, devido ao facto de que a comunidade colona em expansão não podia ser totalmente absorvida pela agricultura, e que as industrias viradas para o mercado interno que surgiram nunca foram directamente competitivas com os principais ramos de exportação de Portugal. Neste processo a lei do condicionamento industrial  pretendia eliminar a concorrência interna das empresas já existentes em cada ramo, mas ao mesmo tempo, contribuir para a estagnação tecnológica, a criação de monopólios e a fraca qualidade dos bens e serviços comercializados (HEDGES, 1993).
A introdução de planos de fomento visava a elevação do nível de vida dos portugueses, assegurar -lhes novas e melhores oportunidades de emprego, modernizar a técnica e o equipamento na agricultura e nas indústrias. Estes planos de forma geral pretendiam subordinar os interesses das colónias aos da metrópole. Nesses planos, verificou-se no período de 1953-1958, a construção de infra-estruturas económicas e a promoção da imigração branca. No período de 1965 a 1967 verificou-se o apoio especial a sectores de exportação. No "período de 1968 a 1973 verificou-se o desenvolvimento industrial e no período de 1974 verifica-se o processo de industrialização", que por razões pan-africanas não foi concretizado na sua totalidade pelo governo português (PITCHER, 2002: 143). Desta forma, verifica-se que no momento mais alto da presença portuguesa em Moçambique, os moçambicanos toma o poder e começam a trilhar sobre os seus próprios ideias de libertação do povo moçambicano, já no pós-independência.

Depois de 1975, Moçambique começa a caminhar pelos seus próprios pés com o comando da Frelimo e sobre os ideais do nacionalismo africano de libertação do povo e sua união (NKRUMAH, sd). Nestes primeiros passos verifica-se que Moçambique herda uma economia atrasada de Portugal, visto que toda exploração feita era exportada para Europa, como também o próprio Portugal não tinha capacidades de colonizar efectivamente as suas colónias. Verifica-se que não existe quadros capazes de administrar grandes empresas e a solução foi olhar para os países do bloco ex-socialista, em particular a União soviética, que também procurava sua estabilidade pós guerras (MENDES, 1994). Olha-se também para os mineiros moçambicanos, na África do sul, como uma mão-de-obra que poderia estar a contribuir no desenvolvimento do seu país, apesar do governo de Ian Smith (presidente sul africano na altura) que apoiava a Renamo[3], partido moçambicano da oposição (CEA, 1977).
Devido a esta deficiente estrutura económica herdada por Portugal, Moçambique, copiando outros países, opta pela política de portas abertas, neste caso na economia de mercado (BRITO, 1993). Em direcção dos Estados Unidos filia-se às instituições da Breeton Woods (FMI[4] e BM[5]). Esta filiação pretendia implementar uma reabilitação económica do Pais, apesar do FMI ter receado, inicialmente, que Moçambique fizesse parte devido a sua fraca capacidade económica (ABRAHANSSON & NILSSON, 1998).
Opta-se pela liberalização e pela privatização das empresas em Moçambique (HARRISON, 1999). Olha-se também como estratégia de solução da situação de Moçambique as machambas estatais, familiares e as cooperativas (CASAL, 1996). Este partido olhou também para as aldeias comunais, estas que despromoveram os líderes tradicionais, suscitando conflitos entre as comunidades (GEFRAY, 1991; CASAL, 1991). Mas teve como obstáculo a corrupção entre os dirigentes e devido a este obstáculo, à imagem de demais países da região, a África ficou para atrás do desenvolvimento devido a níveis altos (ACEMIGLU & ROBISSON, 2012).



 Através das fontes citadas, bem como do presente artigo, pode se perceber que a situação económica actual de Moçambique pode ser justificada pela história da incapacidade financeira do colonialismo português, que já na sua história explorou dos diversos recursos naturais para a integração na economia-mundo. Mas a mesma situação actual do país encontra como obstáculo contra o seu progresso a corrupção, bem como a dependência pelas instituições internacionais que, através da doação, procuram por sua vez o lucro.
Desta forma, devido a dependência pelas instituições internacionais, verifica-se a continuidade duma não independência financeira, esta que mina ou bloqueia o futuro da independência económica de Moçambique.
Portanto, na linha da invenção dos direitos humanos, para Moçambique pode se avançar como hipótese a ideia de que os direitos humanos só se tornarão significativos quando ganharem conteúdo político. Não sendo os direitos de humanos num estado de natureza, mas sim os direitos de humanos em sociedade. Não sendo apenas direitos humanos em oposição aos direitos divinos, ou direitos humanos em oposição aos direitos animais, não sendo ainda mais, os direitos de humanos vis-à-vis uns aos outros, mas sim, direitos garantidos no mundo político secular (mesmo que sejam chamados "sagrados"), e que sejam direitos que requerem uma participação activa daqueles que os detêm.

  1. ABRAHANSSON, H. & NILSSON, A. (1995). Ordem mundial futura e governação nacional em Moçambique: Empowerment e espaço de manobra. Padrigu, CEEI-ISRI.
  2. _________. (1998). Moçambique em Transição: um estudo da história de desenvolvimento durante o período de 1974-1992. Padrigu, CEEI-ISRI.
  3. ACEMIGLU, Daron & ROBISSON, James. (2012). Why Nations Fails: The origins of power prosperity and poverty. Profile Books.
  4. BRITO, Luis. (1993). Estado e Democracia Multipartidária em MoçambiqueIn: Estudos moçambicanos, nr 13.
  5. CHILUNDO, A. (2001). Os camponeses e os Caminhos de Ferro e Estradas em Nampula (1900-1961). Maputo: Promédia.
  6. CASAL, A. Y. (1991). Discurso socialista e camponeses africanos: Legitimação político-ideológica da socialização rural em Moçambique (FRELIMO, 1965-1984). In: Revista Internacional de Estudos Africanos.
  7. _________. (1996). Antropologia e Desenvolvimento: Aldeias comunais de Moçambique. Lisboa: Instituto de Investigação Cientifica Tropical, 1996.
  8. CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS – CEA. (1977). O Mineiro Moçambicano: Um estudo sobre a exportação da mão-de-obra. Universidade Eduardo Mondlane, Maputo.
  9. FORTUNA, Carlos. (1993). O fio da meada: o algodão de Moçambique e a economia-mundo (1860-1960). Porto: Afrontamento.
  10. GEFRAY, Christian. A causa das armas: antropologia da guerra contemporânea em Moçambique. Porto: Afrontamento. 
  1. HANLON, Joseph. (1997). Peace without profit – How the IMF Blocks Re-Building in Mozambique. Maputo: Imprensa Universitária.
  2. HARRISON, Graham. (1999). Corruption as Bourday politics: The state, democratization and Mozambique's unstable liberalizationIn: Third word quaterlay, vol 20, nr 3, p 537-550.
  3. HEDGES, David (Coord.). 1993. História de Moçambique: Moçambique No Auge do Colonialismo, 1930 - 1961. Maputo: Departamento de Historia - Universidade Eduardo Mondlane.
  4. HUNT, L. (2009). A invenção dos direitos humanos. São Paulo: companhia das letras.
  5. MEDEIROS, Eduardo. (1988). As etapas da escravatura no norte de Moçambique. Arquivo Histórico de Moçambique.
  6. MENDES, J. (1994). A nossa situação, o nosso futuro e o multipartidarismo. Maputo
  7. NEWIT, M. (1995). A History oh Mozambique, London: Hurts & Company.
  8. NKRUMAH, K. África deve unir-se. Serie 2, nr 1, 3º Mundo e Revolução, Lisboa: Ulmero.
  9. NGOENHA, S. E. (2000). Estatuto e axiologia da educação em Moçambique: o paradigmático questionamento da missão suíça. Maputo: Livraria Universitária.
  10. PITCHER, M. ANNE. (2002).Transforming Mozambique: The politics of privatization, 1975-2000. New York: Cambridge.
  11. SANTOS, Boaventura de Sousa. Se Deus Fosse um Activista dos Direitos Humanos. Coimbra: Almedina, 2013.
  12. WEBER, M. A ética protestante e o "espírito" do capitalismo. São Paulo: Letras.
  13. WUYTS, M. M. (1978). Camponeses e Economia Rural em Moçambique. UEM-CEA.



[1] Junta de Exportação de Algodão
[2] Frente de Libertação de Moçambique
[3] Resistência Nacional dos Moçambicanos
[4] Fundo Monetário Internacional
[5] Banco Mundial

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