terça-feira, 9 de agosto de 2011

Adulacao

Muitos são os jovens que prosperam ascender socialmente, mas poucos possuem meios capazes de proprorcionar tal mobilidade. Assim, verifica-se na maior parte dos casos jovens que, em substituição dos meios que não os tem, optarem pelos supérfluos elogios aos seus compatriotas que já ascenderam, outros fazem de tudo para mostrarem que são capazes, uns tentam e conseguem aparentar a face que não os identifica. Muitos desses jovens que partem por este principio de adulação são de uma geração posterior a de Samora Machel, muitos deles tem uma socialização não controlada, isto e, se vêem mais avançados intelectualmente e poucos são os esforços empreendidos para o alcance do ambicionado estatus. Porem, uma questão que tanto me apoquenta e' o facto destes não terem em consideração a socialização universal da sua sociedade, como se tem dito, não seguem os postulados inseridos durante os processos de inculcacao de ferramentas de supremacao dos obstáculos da vida, mas sim, olham para a midia como um meio assaz de lhes proporcionar estes instrumentos para a mobilidade ascendente. não que seja mau usar a midia para a aprendizagem e aperfeicoamento, mas porque em uma sociedade como a nossa, ao meu ver, há uma necessidade de nao so optar-se da socialização da midia, como também da inculcada pelos parentes, estes que já possuem uma bagagem capaz de uma orientação metodológica daquilo que e' o nosso ambiente de vida.

A ser continuado o raciocínio, mas esta aberto o espaço para comentários.....

quinta-feira, 14 de julho de 2011

16 de Julho

Dia 16 de Julho, meu aniversario, calha com as datas que constam neste endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_julho

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conheça um pouco o Cineasta Pier Paolo Pasolini e enquadra-o na sociedade de informação

Pier Paolo Pasolini


Biografia
Era filho de Carlo Alberto Pasolini, militar de carreira, e de Susanna Colussi, professora primária, natural de Casarsa della Delizia (Friul), ao norte da Itália.Teve um irmão Guidalberto Pasolini (1925 - 1945) que faleceu em uma emboscada lutando na Segunda Guerra Mundial. Em 1926, porém, o pai de Pasolini foi preso por dívidas de jogo, e sua mãe se mudou para casa de sua família em Casarsa della Delizia, na região de Friuli.
Vida pessoal
Em 1939 Pasolini graduou-se em Literatura pela Universidade de Bologna. Era homossexual assumido, tendo experimentado seu primeiro amor homossexual com um dos seus alunos mesmo tempo, um estudante esloveno, Pina Kalč, se apaixonou por Pasolini.
Pier Paolo Pasolini era um artista solitário. Antes de ficar famoso como cineasta tinha sido professor, poeta e novelista. Entre seus livros mais conhecidos estão Meninos da Vida, Uma Vida Violenta e Petróleo (livro). De porte atlético e estatura média, Pasolini usava óculos com lentes muito grossas.
A adesão ao Partido Comunista Italiano
Em 26 de janeiro de 1947 Pasolini escreveu uma declaração polêmica para a primeira página do jornal Libertà: "Em nossa opinião, pensamos que, actualmente, só o comunismo é capaz de fornecer uma nova cultura." A controvérsia foi parcialmente devido ao fato de ele ainda não ser um membro do Partido Comunista Italiano [[PCI]. Após a sua adesão aos PCI, participou de várias manifestações e, em maio de 1949, participou do Congresso da Paz em Paris. Observando-se as lutas dos trabalhadores e camponeses, e vendo os confrontos dos manifestantes com a polícia italiana, ele começou a criar seu primeiro romance. No entanto, em outubro do mesmo ano, Pasolini foi acusado de corrupção de menores e atos obscenos em lugares públicos. Como resultado, foi expulso pela secção de Udine do Partido Comunista e perdeu o emprego de professor que tinha obtido no ano anterior em Valvasone. Ficou em uma situação difícil, e em janeiro de 1950 Pasolini se mudou para Roma com sua mãe.
Cinema
Realizou estudos para filmes sobre a Índia, a Palestina e sobre a Oréstia, de Ésquilo, que pretendia filmar na África (Apontamento para uma Oréstia Africana). Seus filmes são muito conhecidos por criticarem a estrutura do governo italiano (na época fortemente ligado à igreja católica), que promovia a alienação e hábitos conservadores na sociedade. Além disso, seu cinema foi marcado por uma constante ligação com o arcaísmo prevalecente no homem moderno. Prova disso é a obra Teorema, em que um indivíduo entra na vida de uma família e a desustrutura por inteiro (cada membro da família representa uma instituição da sociedade). Dirigiu os filmes da Trilogia da Vida com conteúdo erótico e político: Il Decameron, I Raconti di Canterbury e Il fiore delle mille e una notte. Pasolini, em um determinado momento da sua vida, renegou esses filmes, afirmando que eles foram apropriados erroneamente pela indústria cultural, que os classificava como pornográficos.
Essa trilogia foi filmada na Etiópia, Índia, Irã, Nepal e Iêmen. Os filmes eram dublados em italiano. Pelo conteúdo pretensamente classificado como erótico, foi proibido nos Estados Unidos e só foi exibido na década de 80. No Brasil só foi exibido após a abertura política. Em Accattone, de 1961, Pasolini pôs em prática sua visão sobre a classe do proletariado na sociedade italiana da época. Gostava de trabalhar com atores amadores e do povo.
Morte
Foi brutalmente assassinado em novembro de 1975 Seu corpo tinha o rosto desfigurado e foi encontrado no hidro-aeródromo de Ostia. Os motivos de seu assassinato continuam gerando polêmica até hoje, sendo associados a crime político ou um mero latrocínio. Um processo judicial concluiu que o cineasta foi assassinado por um garoto de programa, que teria o intuito de assaltá-lo. Tal versão, porém, não se sustenta mais. Existem estudos, filmes e programas de tv que põem por terra a versão acatada pela justiça italiana. No ano de 2005, Pino Pelosi declarou não ter sido ele o assassino de Pasolini, depois de ter cumprido pena como assassino confesso.

Publicado por agnaldomoises e a midia passa a ser o opio do povo....

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O profeta Moisés

Moisés

Moisés com as Tábuas da Lei, por Rembrandt.
Moisés (em hebraico: מֹשֶׁה; moderno: Moshe tiberiano: Mōšé; em grego: Mωϋσῆς, Mōüsēs; em árabe: موسىٰ, Mūsa; 1592 a.C. - 1472 a.C.[1]) foi um profeta israelita da Bíblia hebraica (Tanakh, conhecida entre os cristãos como Antigo Testamento), da Tribo de Levi. De acordo com a tradição judaico-cristã, Moisés foi o autor dos 5 primeiros livros do Antigo Testamento (veja também Pentateuco). É encarado pelos judeus como o principal legislador e um dos principais líderes religiosos. Para os muçulmanos, Moisés (em árabe موسى, Musa) foi um grande profeta.
Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos 40 anos (1552 a.C.[1]), após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Séfora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C., no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".
Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de te-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos "pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos até chegarem a Canaã.


Escultura de Moisés por Michelangelo
Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e 1210 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos (1472 a.C.), após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de Moabe. Josué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã.
No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus.
Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro.
Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894 vezes na Bíblia.



Nome de Moisés
A origem do nome Moisés é controversa. As evidências apontam para a origem egípcia do nome sem o elemento teofórico. Més (ou na forma grega, mais divulgada, Mósis), deriva da raiz substantiva ms (criança ou filho), correlata da forma verbal msy, que significa "gerar" (note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais). Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Ahmés (Amósis), que significa "filho de [deus] Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando ("filho de [deus] Tut), ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de [deus] Rá".
De acordo com Êxodo 2:10 (ALA), é explicado que "quando o menino era já grande, ela [a mãe natural] o trouxe à filha de Faraó, a qual o adoptou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei." Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe (מֹשֶׁה), é associado homofonicamente ao verbo hebr. mashah, que têm o significado de "tirar". Na etimologia judaica popular, têm o significado de "retirado [isto é, salvo]" da água. Veja também Antiguidades Judaicas, Flávio Josefo, Livro II, Cap. 9 § 6.
Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Akhenaton, o faraó revolucionário, levando tal conceito ao povo judeu.
Família
Moisés era da Tribo de Levi, mas seus filhos são contados como sendo da tribo de Davi.


Visão de Moisés pelas religiões
Judaísmo
Há uma riqueza de histórias e informações adicionais sobre Moisés nos livros apócrifos judaicos e no gênero da exegese rabínica conhecida como Midrash, bem como nos trabalhos antigos da lei oral judaica, a Mishná e o Talmud.
Historiadores judeus que viviam em Alexandria, como Eupolemus, atribuíram a Moisés a proeza de ter ensinado aos fenícios o seu alfabeto, semelhante a lendas de Toth. Artapanus de Alexandria explicitamente identificou Moisés não só com Toth / Hermes, mas também com a figura grega Musaeus (a quem ele chama de "o professor de Orfeu"), e atribuiu a ele a divisão do Egito em 36 distritos, cada um com sua própria liturgia. Ele nomeia a princesa que adotou Moisés como Merris, esposa do faraó Chenefres.
As fontes antigas mencionam uma Assunção de Moisés e um Testemunho de Moisés. Um texto em latim foi encontrado em Milão no século XIX por Antonio Ceriani, que o chamou de Assunção de Moisés, embora não se refira a uma assunção de Moisés ou contenha partes da assunção que são citadas por autores antigos, e parece que é realmente o testemunho. O incidente que os autores antigos citam também é mencionado na Epístola de Judas.
Para os judeus ortodoxos, Moisés é realmente Moshe Rabbenu, `Eved HaShem, Avi haNeviim zya"a. É chamado de "Nosso Líder Moshe", "Servo de Deus", e "Pai de todos os Profetas". Na sua opinião, Moisés não só recebeu a Torá, mas também o revelado (de forma escrita e oral) e o oculto (os ensinamentos `hokhmat nistar, que deram ao judaísmo o Zohar de Rashbi, a Torá de Ari haQadosh e tudo o que é discutido na Yeshivá Celestial entre Ramhal e seus mestres). Ele também é considerado o maior profeta.
Decorrente em parte da sua idade, mas também porque 120 está em outro lugar indicado como a idade máxima para os descendentes de Noé (uma interpretação de Gênesis 6:3), "que você viva até os 120" tornou-se uma benção comum entre os judeus.
Cristianismo
Para os cristãos, Moisés - mencionado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro personagem do Antigo Testamento - muitas vezes é um símbolo da lei de Deus, como reforçado e exposto nos ensinamentos de Jesus. Escritores do Novo Testamento muitas vezes compararam as palavras e feitos de Jesus com os de Moisés para explicar a missão de Jesus. Em At 7:39-43, 51-53, por exemplo, a rejeição de Moisés pelos judeus que adoravam o bezerro de ouro é comparada à rejeição de Jesus pelos judeus que continuavam no judaísmo tradicional.
Identidade de Moisés
Família:'Coaraixitas, da Tribo de Levi
Nome: Moisés
Significado: Mósis, em egípcio, significa "filho".
Para os judeus, significa "retirado" das àguas.
Avô: Coate, 2.º filho de Levi
Mãe: Joquebede, segundo livros apócrifos, tia de Anrão
Pai: Anrão, filho de Coate
Esposa: Ziporá,ou Seforá(em hebraico tzipora)
Sogro: Jetro
Irmãos: Miriã / Aarão
Filhos: Gersom / ElMoisés (em hebraico, Moshe, משה), profeta israelita da Bíblia Hebraica (conhecida entre os cristãos como Antigo Testamento), da Tribo de Levi.
Sobrinhos: Nadabe / Abíu / Eleazar / Itamar
Local de Nascimento: Egito
Localização Temporal: 1250 a.C.
Tempo de Vida: 120 anos
Motivo de Morte: Não há relatos específicos da morte
Local de Morte: Monte Nebo, Planíce de Moabe.


Buscado e publicado por Agnaldomoises

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O PM e J. F. Lyotard

Jean F. Lyotard

Jean-François Lyotard (Versalhes, 10 de agosto de 1924 — Paris, 21 de abril de 1998) foi um filósofo francês, foi um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pós-modernidade. Autor dos livros A Fenomenologia, A Condição Pós-Moderna e O Inumano.
Em seu livro A Condição Pós-Moderna(1979), utiliza o conceito de "jogos de linguagem" , originalmente desenvolvido por Ludwig Wittgenstein, e refere-se a uma agonística entre esses jogos - característica da experiência da pós-modernidade, assim como a fragmentação e multiplicação de centros e a complexidade das relações sociais dos sujeitos. A primeira tradução para o português optou pelo título O pós-moderno, tendo recentemente retomado a tradução direta do original La Condition Postmoderne, a qual expressa devidamente uma condição de vivência, e não um estado dado.
O Pós-Moderno seria "o estado da cultura, depois de transformações súbitas nas regras dos jogos da ciência, da literatura e das artes, a partir do século XIX. [...] Simplificando ao máximo, 'pós-moderno' é a incredulidade em relação às metanarrativas." Segundo Lyotard "não podemos mais recorrer à grande narrativa - não podemos nos apoiar na dialética do espírito nem mesmo na emancipação da humanidade para validar o discurso científico pós-moderno"

G. Vattimo...único parlamentar italiano a declarar-se homossexual

Gianni Vattimo
Gianteresio Vattimo (Turim, 4 de janeiro de 1936) é um filósofo e político italiano, um dos expoentes do pós-modernismo europeu.
Biografia
Discípulo de Luigi Pareyson, graduou-se em Filosofia, na cidade de Turim, em 1959. Especializou-se em Heidelberg, Alemanha, com Karl Löwith e Hans-Georg Gadamer, cujo pensamento introduziu na Itália. Em 1964, tornou-se professor de Estética na Universidade de Turim e, a partir de 1982, de Filosofia Teorética. Ensinou, na condição de professor visitante, em vários universidades dos Estados Unidos.
Nos anos 1950, trabalhou em programas culturais da RAI. É diretor da Rivista di estetica, membro de comissões científicas de vários periódicos italianos e estrangeiros e sócio-correspondente da Academia de Ciência de Turim.
Escreve para o semanário L'Espresso, para o diário La Repubblica e sobretudo para La Stampa, onde produz editoriais com reflexões críticas sobre política e cultura.
Recebeu o título de Doutor Honoris Causa das Universidades de La Plata, Palermo e Madrid.
Trajetória intelectual
Vattimo se ocupou da ontologia hermenêutica contemporânea, acentuando sua ligação com o niilismo - entendido como enfraquecimento das categorias ontológicas. Assim, contrapõe o pensamento fraco, uma forma particular de niilismo, às diversas formas de pensamento forte, isto é, aquelas baseadas na revelação cristã, no marxismo e outros sistemas ideológicos.
Segundo Vattimo, a partir das filosofias de Nietzsche e principalmente de Heidegger, instaura-se uma crise irreversível nas bases cartesianas e racionalistas do pensamento moderno.
Propõe uma filosofia baseada no enfraquecimento do ser como chave de leitura da pós-modernidade, mas também nas formas de progressiva redução da violência, de passagem a regimes políticos democráticos, de secularização, pluralismo e tolerância, como impulso à emancipação humana e à superação das diferenças sociais.
Sua proposta filosófica é uma resposta à crise das grandes correntes filosóficas dos séculos XIX e XX: o hegelianismo com sua dialética, o marxismo, a fenomenologia, a psicanalise, o estruturalismo.
O pensamento fraco é uma atitude pós-moderna que aceita o peso do "erro" , ou seja, do efêmero de tudo o que é histórico e humano. É a noção de verdade que se deve adequar à dimensão humana, e não vice-versa. Assim, a verdade é criação, jogo, retórica.
Em suas obras mais recentes, como Acreditar em acreditar, reivindica para o seu próprio pensamento a qualidade de autêntica filosofia cristã da pós-modernidade. Valendo-se da visão cristã do mestre Pareyson e do teólogo Sergio Quinzio, recusa a identificação de Deus com o ser racional, tal como concebido pela tradição filosófica ocidental.
Em 2004 abandona o partido dos Democratas de Esquerda e abraça o marxismo, reavaliando positivamente a autenticidade e validade dos princípios do projeto marxista e prognosticando um "retorno" ao pensamento do filósofo de Trier e a um comunismo depurado dos desenvolvimentos das equivocadas políticas públicas soviéticas, a serem superados dialeticamente. Vattimo fala de um "Marx enfraquecido" ou de uma base ideológica capaz de ilustrar a verdadeira natureza do comunismo e apta, na prática política, a superar qualquer pudor liberal. A chegada ao marxismo se configura portanto como uma etapa do desenvolvimento do pensamento fraco, enriquecido na práxis de uma perspectiva política concreta.
Atividade política
Exerceu atividade política em diversas linhas: primeiro, no Partido Radical; depois, na Alleanza per Torino ("Aliança por Turim") e, na sequência, nos Democratici di Sinistra ( "Democratas de Esquerda"), partido ligado à tradição político-cultural do Partido Comunista Italiano e ligado à social-democracia, pelo qual Vattimo foi eleito para o Parlamento Europeu. Abandona o partido em 2004.
Atualmente integra o PdCI - Partido dei Comunisti Italiani ("Partido dos Comunistas Italianos"), cuja proposta é a de retomar o comunismo, na sua variante italiana, conforme elaborada por António Gramsci, Palmiro Togliatti, Luigi Longo e Enrico Berlinguer.
Em 2005, Vattimo candidatou-se a Prefeito de uma pequena cidade calabresa, San Giovanni in Fiore, para combater a "degeneração intelectual" que afligia o país. Encabeçava o movimento "Vattimo pela cidade", contraposto aos dois grupos tradicionais, mas sobretudo em polémica com a esquerda florentina. Recebeu 11% dos votos, sendo eleito conselheiro comunal e provocando, em consequência

, a realização de segundo turno, finalmente vencido pelo candidato centro-esquerdista. Depois dessa experiência, Vattimo provocou um forte impulso político e cultural na Calábria, de onde é originário.

sábado, 30 de abril de 2011

Tu és gazela ou leäo?


Em Äfrica (näo sò), todas manhäs uma gazela acorda. Sabe que tem de correr mais depressa que o leäo, ou serà morta. No mesmo lugar, um leäo acorda sabendo que deve correr depressa que a gazela, se näo morrerà de fome.
Na sua situmÇäo laboral e quotidiana, te comportas como leäo ou igual a gazela. Em ambos casos, desejo a vös, um feliz 01 de Maio, votos de muita corrida nas actividades laborais, estas que garantiräo uma saùde sä por mais dias.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

John Rawls e a sua teoria de JustiÇa


Partindo de Hobbes e Kant, Rawls com sua teoria de justiÇa tende a clarificar que uma sociedade bem ordenada é aquela que os seus cidadäos justificam, uns aos outros, seus juizos politicos. Pretende primaziar a cooperaÇäo da sociedade politica e socialmente, partindo de principios aceites por todos como justos. Diz ainda que uma sociedade bem ordenada näo possui a ideia do 'eu' mas sim uma concepcäo de pessoa (baseiada na cultura publica...)
(J.H, 2002). A visäo rawlseana pode ser nos uma lente e, virando-a para sociedade moÇambicana posso questionar se esta socidade se posiciona no 'eu' ou no 'pessoa'.

Breves reflexões sobre os direitos das crianças em Moçambique

1.       Introdução São tecidas breves reflexões no presente artigo com o objetivo de contextualizar, através de factos que se evidenciam...